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Suporte Nível 1, 2 e 3 - Modelo Completo

  • @Messias Teixeira
  • 24 de out. de 2016
  • 4 min de leitura

A Operação e Manutenção das soluções / plataformas de TI (Tecnologia da Informação) e OSS (Operations Support Systems ou Sistemas de Suporte à Operação) devem ser estruturadas dentro de uma hierarquia de atendimento baseado em uma estrutura com áreas específicas para atender as solicitações conforme os principais framework´s existentes atualmente (ex.: ITIL, COBIT, ISO 20.000, eTOM).

Considerando o colocado acima, vamos detalhar de forma resumida cada nível de atendimento considerando a estrutura e os seus respectivos processos.


NÍVEL 1 - MONITORAMENTO E ATENDIMENTO:

O monitoramento é iniciado após a implantação de uma ferramenta de monitoração (ex.: WhatsUP Gold, HP Openview, Nagios, MRTG, Tivoli) e configuração dos alarmes referentes aos devices (hardware, S.O., software básico, aplicações, rotinas) a serem monitorados.

Os alarmes devem ser configurados de forma a prever o maior número de eventos possiveis dentro da solução / plataforma de TI e/ou OSS a ser monitorada. Deve garantir de uma forma geral a detecção de eventos de parada das máquinas, interrupção dos serviços e degradações que possam a vir comprometer o atendimento do serviço ao cliente.

A configuração de dependencia e/ou correlação entre os alarmes garante maior eficiência na geração dos mesmos.

O registro dos SLA´s de atendimento em cada alarme garante que a abertura do Trouble Ticket seja feita de forma correta e aderente ao contrato firmado com o cliente.

O atendimento é responsável pela abertura dos Trouble Ticket´s gerados pela monitoração (no processo manual) ou devido as solicitações do usuário (a abertura de qualquer tipo de solicitação deverá ser feita em uma ferramenta especifica para este fim, ex.: ServiceDesk Plus, Remedy, System Center). As solicitações podem ser feitas via vários canais, entre eles: telefone, e-mail, portal e chat.

  • Os Trouble tricket´s podem ser gerados de forma automática pela ferramenta de monitoração na ferramenta de abertura de Trouble Ticket através de uma API ou automação desta rotina. O processo automático reduz o volume de aberturas pelo atendimento e a possibilidade de erros;

  • No caso da abertura automática o atendimento é responsável em monitorar se todos os Trouble Ticket´s estão sendo gerados de forma correta. E caso seja detectado algum erro ajustar o mesmo.

O tratamento do Trouble Ticket pode ser feito pelo próprio atendimento (chamados de baixa complexidade e padronizados, pois o foco desta equipe e a abertura e report do andamento da solicitação) ou caso necessário será direcionado para outros grupos (ex.: Nível 2). Porém como o atendimento é a porta de entrada das solicitações o mesmo deverá ser o responsável pela acompanhamento dos Trouble Ticket´s até seu encerramento.

Principais atividades:

  • Monitoração de alarmes e Incidentes;

  • Abertura de chamados;

  • Report do atendimento;

  • Escalation de SLA;

  • Relatórios periódicos;

  • Ajustes na monitoração;


Dependendo dos contratos firmados com os clientes a equipe de monitoração pode atuar em vários regimes de atendimentos sendo os principais deles: 24x7 (24 horas por dia, 7 dias por semana), 8x5 (8 horas por dia, 5 dias por semana) e 8x6 (8 horas por dia, 6 dias por semana).


NÍVEL 2 - SUPORTE E IMPLANTAÇÃO:

Responsável por atender todas as solicitações encaminhadas pelo Nível 1 e por validar / implantar novas releases e soluções em produção, ou seja, é o responsável pelas intervenções no ambiente.

O foco de atuação para atender as solicitações geradas pela monitoração (de forma automática) ou pela atendimento deve ser o restabelecimento dos serviços, mesmo que seja de forma contingenciada.

Caso seja possivel resolver a solicitação de forma definitiva deve atuar na correção, validar com o solicitante e fechar o chamado (dependendo da ferramenta de gestão dos chamados deve ser configurado comunicação via e-mail / SMS).

Caso não seja possivel resolver a solicitação de forma definitiva, deve ser aplicada uma contingencia e gerado um problema para o Nível 3 (senão tiver contingência a solução definitiva deve ser implantada em tempo de produção).

A validação / implantação de novas releases e o "Handoff" de soluções para a produção, deve ser realizado mediante abertura do processos de mudança com as respectivas atividades relacionadas.

Principais atividades:

  • Gestão de Incidentes:

  • Suporte de Rede;

  • Suporte da Solução de Hardware;

  • Suporte da Solução (aplicação, S.O. e software básico);

  • Validação e Implantação de Releases e Soluções

  • Realização de Janelas de Mudança


Dependendo dos contratos firmados com os clientes a equipe de suporte e implantação podem atuar fora do horário comercial e para isso deve ser previsto horas extras e sobreaviso.


NÍVEL 3 - CONFIGURAÇÃO, PROBLEMAS E MUDANÇAS:



Responsável por atender todas as solicitações encaminhadas pelo Nível 2, pela padronização das configurações, analise de problemas e geração de mudanças para entrada de novas releases e soluções em produção.

Atuação em solicitações complexas que não tenham solução de contingência e interface junto ao fornecedor da solução, fornecedor do hardware e demais envolvidos.

Realiza periodicamente a análise de incidentes recorrentes e problemas reportados pela equipe de suporte afim de buscar soluções junto as áreas responsáveis, além de programar as mudanças para intervenção em produção.

Principais Atividades:

  • Análise Incidentes recorrentes e Problemas;

  • Gerenciamento de configuração;

  • Gestão de Mudança e Releases;

  • Solicitação de Mudanças

  • Validação de Script de Instalação;

  • Validação pós-janela de Mudança;

  • Indicadores contratuais.

Geralmente atua no horário comercial porém devido as janelas de manutenção pode ser necessário atuação em período noturno conforme cronograma.


CERTIFICAÇÃO


O modelo apresentado acima além de ser eficiente (utiliza o mínimo de recursos para obter o resultado final) é eficaz (fornece exatamente aquilo que seus clientes deseja) pode ser utilizado para certificação nos principais framework´s de mercado (ex.: ITIL, COBIT e ISO 20.000). Importante destacar que para a certificação deverá ser implantado formalmente os processos referentes a este modelo (por ex.: Incidentes, Problemas, Mudanças).


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